sexta-feira, janeiro 22, 2010

I'm back

Possivelmente mais adulto menos real.

Estive a pensar, coisa que não tenho feito com regularidade, que o Blog é visitado com alguma frequência, mais que qualquer capela das redondezas.

Vou voltar a dizer disparates, não daqueles que os pais respondem com uma surra no rabo.

Não sei se acontece com vocês mas ultimamente apetece-me bofetear alguns robôs que andam por aí.

Para entender estas criaturas mecânicas que assombram a minha vida, fiz um flashback ao disco RAM e fui encontrá-los na escola primária, claro que em formato pequeno, menos ofensivos, mas por incrível que pareça, mais autónomos, depois na escola preparatória, continuavam por lá, na secundaria também, depois claro, estes tortulhos da sociedade chegam à faculdade e de seguida a cargos com responsabilidade civil.

Finalmente dá mos conta deles, ou numa repartição publica, ou como docentes, como presidentes, directores, chefes e afins.

Afinal quem são esses robôs? Olha, são fulanos que eu desvalorizei durante toda à minha vida.

Lembro-me deles medonhos nos recreios das escolas ou então vagueando sozinhos pelos corredores com cara de Mr Bean, não falavam para ninguém, sentavam se sempre nos primeiros lugares, não hesitavam em acusar o colega que colou uma pastilha debaixo da mesa.

Devem estar a pensar, “mas eu recordo me de ver esses tipos” pois é meus amigos, eu também, e agora??

Agora vamos ter calma e esperar pelo momento certo, eles sabem que nós existimos e que nós devem temer, nós ao contrário deles não fomos programados segundo uma regra, somos autónomos e originais.



Cuidem se Robozitos

3 comentários:

Anónimo disse...

Definitivamente mais velho...hipoteticamente mais adulto!
Icontestavelmente...menos real!


Welcome :p





samarosi

Kispo disse...

"xrlizzzzrrrrrrriiiiittttt", parece que os oiço a zumbir como aquele barulho estridente e irritante dos modems antigos.
"00101100110010111001001011", Percebem tanto de viver como eu de linguagem binária. Um gajo apanha-os na curva! :p

Tess disse...

Não fazem falta. São ridículos e incompetentes. Julgam-se felizes. Apontam o dedo à felicidade dos outros pois julgam ter dois dedos de testa para saber sequer o que é a felicidade. Alimentam-se da vida alheia porque é bom fazer parte da maioria que rói na casaca dos outros. Se aniquilamos a espécie somos julgados na história por genocídio. Vivamos então à custa da sua inutilidade e infeliz existência! Porque antes culpados que coitados!